Evolução dos verbos auxiliares na língua portuguesa

Roč.38,č.2(2017)

Abstrakt
O presente artigo trata da evolução dos verbos auxiliares na língua portuguesa. Visto que esta problemática é muito complexa, o artigo segue vários objetivos: 1. verificar qual o emprego dos verbos auxiliares na evolução do Português Europeu; 2. mostrar a evolução da concordância do particípio com o objeto direto ou sujeito; 3. desvendar a relação entre o tempo composto e construção resultativa e as suas caraterísticas morfossintáticas, sobretudo no Português Antigo; 4. mostrar a evolução do significado tempo-aspetual do pretérito perfeito composto no Português Europeu. A pesquisa foi realizada tendo por base o corpus linguístico que permite fazer análises diacrónicas www.corpusdoportugues.org.

Klíčová slova:
verbo auxiliar; pretérito perfeito composto; língua portuguesa; linguística diacrónica; corpus linguístico

Stránky:
165–184
Reference

Berta, T. (2016). Contribuição para a história da eliminação da concordância do particípio nos tempos compostos do Português. In J. C. Ramos, Š. Grauová, & J. Jindrová (Eds.), Língua portuguesa na Europa central: estudos e perspetivas (pp. 174–183). Praha: Karolinum.

Boléo, M. de P. (1936). O Perfeito e o Pretérito em Português em confronto com as outras línguas românicas. Coimbra: Biblioteca da Universidade.

Brocardo, M. T. (2014). Tópicos de História da Língua Portuguesa. Lisboa: Edições Colibri.

Cardoso, A., & Pereira, S. (2003). Contributos para o estudo da emergência do tempo composto em Português. Revista da Abralin – Associação Brasileira de Linguística, 2(2), 159–181.

Chergova, V. (2009). Particularidades do Sistema Verbal Português no Indicativo. Étude Romanes de Brno, 30(1), 197–209.

Costa, M. J. (2010). Os verbos "aver" e "teer" no português arcaico – breve sinopse. Filologia linguística portuguesa, 12(1), 59–68. | DOI 10.11606/issn.2176-9419.v12i1p59-68

Hricsina, J. (2014). O verbo auxiliar tenere nas línguas românicas. In Y. Andreeva (Coord.), Horizontes do Saber Filológico (pp. 165–173). Sófia: Editora Universitária Sveti Kliment Ohridski.

Hricsina, J. (2015). Vývoj portugalského jazyka. Praha: Karolinum.

Mattos E Silva, R. V. (1989). Estruturas trecentistas. Maia: Imprensa Nacional – Casa da Moeda.

Raposo, E. P. et alii. (2013). Gramática do Português – Volume I. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian.

Ribeiro, I. (1996). A formação dos tempos compostos: a evolução histórica das formas ter, haver e ser. In I. Roberts, & M. Kato (Eds.), Português brasileiro: uma viagem diacrônica: homenagem a Fernando Tarallo (pp. 343–386). Campinas: Editora da Unicamp.

Said Ali, M. (2001). Gramática Histórica da Língua Portuguesa. São Paulo: Editora Melhoramentos.

Svobodová, I. (2014). Morfologie současného portugalského jazyka II. Sloveso. Brno: Masarykova univerzita.

Teyssier, P. (2001). História da Língua Portuguesa. Lisboa: Sá da Costa.

Williams, E. B. (1986). Do Latim ao Português. Rio de Janeiro: Tempo brasileiro.

Metriky

0


18

Views

0

PDF (Português (Portugal)) views