O que está a mudar no Português Europeu?

Roč.40,č.2(2019)

Abstrakt
Partindo da teoria da mudança linguística e da observação da realidade mais recente dos usos linguísticos do Português Europeu, pretende-se chamar a atenção, sobretudo dos professores/estudantes de Língua Portuguesa como Língua Não Materna, para as mudanças que ocorreram ou estão a ocorrer no idioma contemporâneo. Inicialmente verificadas na língua oral, muitas alterações se têm vindo a verificar e difundir, essencialmente nos planos morfológico (género gramatical, flexão verbal) e da sintaxe (estruturas comparativas, gerúndio com preposição, etc.). Após uma apresentação dessas mudanças (já estabilizadas ou em curso), far-se-á uma reflexão sobre o modo como devem ser entendidas e abordadas no ensino/aprendizagem da Língua Portuguesa.

Klíčová slova:
variação sincrónica; mudança linguística; género gramatical; estruturas comparativas; particípios duplos; gerúndio; conjuntivo

Stránky:
199–215
Reference

Bechara, E. (2001). Moderna gramática portuguesa. 37ª ed. revista e ampliada. Rio de Janeiro: Editora Lucerna.

Coseriu, E. (1978 [1958]). Sincronía, diacronía e historia. El problema del cambio lingüístico. 3ª ed. Madrid: Gredos.

Cunha, C.; & Cintra L. F. L. (1984). Nova gramática do português contemporâneo. 4ª ed. Lisboa: Edições João Sá da Costa.

Ferreira, C. S. (2013). Usos do particípio passado duplo no português europeu contemporâneo: padrões de variação numa amostra de população escolar. Tese de Doutoramento. Universidade de Coimbra.

Gouveia, M. C. F. (2008). O género gramatical do português: da teoria à prática. Análise da atribuição de género por alunos do 1º Ciclo Universitário. Biblos. Revista da Faculdade de Letras, VI (II série), 221–250.

Gouveia, M. C. F. (2011). O género de alguns vocábulos "problemáticos" do português contemporâneo. Revista Mundo & Letras, 2, 85–97. < http://www.revistamundoeletras.com.br/artigos2011/2011_Artigo07.pdf>

Mateus, M. H. M. et al. (2003). Gramática da língua portuguesa, 6ª ed. Lisboa: Editorial Caminho.

Peres, J. A.; & Móia, T. (1995). Áreas críticas da língua portuguesa. Lisboa: Editorial Caminho.

Raposo, E. B. P. et al. (2013). Gramática do Português. 2 vols. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian.

Silva, A. A. (2003). Uma perspectiva funcional da estrutura comparativa. In A. Mendes, & T. Freitas (Eds.), Actas do XVIII Encontro da Associação Portuguesa de Linguística. (pp. 743–754). Lisboa: Associação Portuguesa de Linguística.

Vilela, M. (1999). Gramática da língua portuguesa: gramática da palavra, gramática da frase e gramática do texto/discurso.2ª ed. Coimbra: Livraria Almedina.

Weinreich, U.; Labov, W.; & Herzog, M. I. (1968). Empirical Foundations for a Theory of Language Change. In W. P. Lehmann, & Y. Malkiel (Eds.), Directions for Historical Linguistics. A Symposium, 3ª ed. (pp. 95–188. Austin: University of Texas Press.

Metriky

0

Crossref logo

0

web of science logo


12

Views

0

PDF (portugalština) views