Heterosyllabic nasalization of [a] in São Tomé and Príncipe Portuguese

Vol.42,No.1(2021)

Abstract
This study describes and analyzes the low vowel [a] heterosyllabic nasalization processes in two Portuguese varieties spoken in São Tomé and Príncipe (STP): the Santomean vernacular Portuguese and the Principense vernacular Portuguese. STP is a multilingual country where, in addition to Portuguese, creole languages are spoken, including Santome and Lung'Ie. Based on an experimental methodological approach, we performed acoustic and perceptual analyses that included measuring the duration of the segments under analysis and the formants that comprised them. In addition, this research contains a phonological study that considers primary stress and formation of foot in which heterosyllabic nasalization occurs. The results indicate that heterosyllabic nasalization is optional for the low vowel in a stressed position, marking a difference concerning European and Brazilian Portuguese, varieties in which this process is mandatory in similar contexts. These results suggest an approximation to the native languages and characterize the studied varieties as distinct.

Keywords:
nasality; syllable; phonology; São Tomé Portuguese; Principense Portuguese

Pages:
303–325
References

Agostinho, A. L. (2015). Fonologia e Método Pedagógico do lung'Ie. (PhD). Universidade de São Paulo, São Paulo.

Agostinho, A. L. (2016). Fonologia do Lung'Ie. Muenchen: LINCOM.

Agostinho, A. L.; Balduino, A. M.; & Araujo, G. A. de. (2020). Nasalization processes in Lung'Ie. Alfa, 64, 1, 1–27. doi: https://doi.org/10.1590/1981–5794-e11574 | DOI 10.1590/1981–5794-e11574

Agostinho, A. L.; & Hyman, L. M. (2021). Word Prosody in Lung'Ie: One System or Two? Probus, 33, 1, 57–93. < https://doi.org/10.1515/PRBS-2021-0002> | DOI 10.1515/PRBS-2021-0002>

Albano, E. (2017). Fonologia de Laboratório. In D. d. Hora, & C. L. Matzenauer (Eds.), Fonologia, fonologias (pp. 169–182). São Paulo: Contexto.

Araujo, G. A. de. (2020). Há uma política linguística para o português em São Tomé e Príncipe? In S. Souza, & F. C. Olmo (Eds.), Línguas em português. A Lusofonia numa visão Crítica (vol. 1) (pp. 173–197). Porto: University of Porto Press.

Araujo, G. A. de.; & Balduino, A. M. (2019). Nasalização Vocálica no Português Urbano de São Tomé e Príncipe. Diacrítica, 33, 2, 41–68. doi: https://doi.org/10.21814/diacritica.256 | DOI 10.21814/diacritica.256

Balduino, A. M. (2018). A nasalidade no português de São Tomé e Príncipe. (Mestrado). Universidade de São Paulo, São Paulo.

Bandeira, M. (2017). Reconstrução fonológica e lexical do protocrioulo do Golfo da Guiné. (PhD). Universidade de São Paulo, São Paulo.

Barbosa, P.; & Madureira, S. (2015). Manual de Fonética Acústica e Experimental. São Paulo: Cortez Editora.

Baxter, A. N. (2002). Semicreolization? The restructured Portuguese of the Tongas of São Tomé, a consequence of L1 acquisition in a special contact situation. Journal of Portuguese Linguistics, 1, 1, 7–39. doi: http://doi.org/10.5334/jpl.47 | DOI 10.5334/jpl.47

Baxter, A. N. (2018). O Português dos Tongas de São Tomé. In M. S. D. Oliveira, & G. A. de. Araujo (Eds.), O Português na África Atlântica. São Paulo: Humanitas/FAPESP.

Bisol, L. (1992). O acento e o pé métrico binário. Cadernos de Estudos Lingüísticos, 22, 69–80. doi: https://doi.org/10.20396/cel.v22i0.8636897 | DOI 10.20396/cel.v22i0.8636897

Bisol, L. (1994). O acento e o pé métrico. Letras de Hoje, 29, 4, 25–36.

Boersma, P.; & Weenick, D. (2015). Praat: doing phonetics by computer (Version 5.4.08 ). < http://www.praat.org>

Bonvini, E. (2008). Línguas africanas e português falado no Brasil. In J. L. Fiorin, & M. Petter (Eds.), África no Brasil: a formação da língua portuguesa. São Paulo: Contexto.

Câmara Jr., J. M. (1970). Estrutura da Língua Portuguesa. Petrópolis: Vozes.

Christofoletti, A. (2013). Ditongos no português de São Tomé e Príncipe. (Mestrado). Universidade de São Paulo, São Paulo.

Ewen, J. C.; & Hulst, H. v. d. (2001). The phonological structure of words: an introduction. Cambridge: Cambridge University Press.

Figueiredo, C. (2010). A concordância plural variável no sintagma nominal do português reestruturado da comunidade de Almoxarife, São Tomé. Português. Universidade de Macau. Macau.

Figueiredo, C. (2014). Português de Almoxarife, São Tomé: sentenças relativas com relativizadores ku e com. Filologia e Linguística Portuguesa, 16, 2, 277–309. doi: http://dx.doi.org/10.11606/issn.2176–9419.v16i2p277–309 | DOI 10.11606/issn.2176–9419.v16i2p277–309

Gonçalves, R. (2010). Propriedade de Subcategorização verbal no português de S. Tomé. (Mestrado). Universidade de Lisboa, Lisboa.

INE. (2012). Instituto Nacional de Estatística: São Tomé e Príncipe em Números.

Kent, R.; & Read, C. (2015). Análise Acústica da Fala. São Paulo: Cortez Editora.

Lao, S. (2020). Variação da Nasalização Regressiva Heterossilábica em Portugal Continental. (Master). Universidade de Lisboa,

Lao, S.; Rodrigues, C.; & Bressos, F. (2020). Nasalização regressiva heterossilábica (NRH) da vogal /a/ acentuada em PE. Revista da Associação Portuguesa de Linguística, 11, 7, 295–314. | DOI 10.26334/2183-9077/rapln7ano2020a18

Lucchesi, D.; & Baxter, A. N. (2009). A transmissão linguística irregular. In O português afro-brasileiro (pp. 101–124). Salvador: EDUFBA.

Magalhães, J.; & Battisti, E. (2017). Fonologia Métrica. In D. d. Hora, & C. L. Matzenauer (Eds.), Fonologia, fonologias (pp. 169–182). São Paulo: Contexto.

Mateus, M. H.; & D'Andrade, E. (2000). The Phonology of Portuguese. Oxford: Oxford University Press.

Medeiros, B. (2007). Vogais nasais do português brasileiro: reflexões preliminares de uma revista. Revista Letras, 72, 165–188. | DOI 10.5380/rel.v72i0.7460

Miguel, M. A. C. (2006). Vogais nasais e nasalizadas: uma falsa questão? Paper presented at the I Encontro de Estudos Dialectológicos.

Moraes, J. (2003). Produção e percepção das vogais nasais. In B. Abaurre (Ed.), Gramática do português culto falado no Brasil: a construção fonológica da palavra (vol. 2) (pp. 92–112). São Paulo: Contexto.

Moraes, J.; & Wetzels, W. L. (1992). Sobre a duração dos segmentos vocálicos nasais e nasalizados em português: um exercício de fonologia experimental. Cadernos de Estudos Lingüísticos, 23, 153–166. doi: https://doi.org/10.20396/cel.v23i0.8636851 | DOI 10.20396/cel.v23i0.8636851

Ohala, J. (1995). Experimental Phonology. In J. Goldsmith (Ed.), A Handbook of Phonological Theory. Oxford: Blackwell.

Souza, L. C. d. S.; & Pacheco, V. (2012). Uma análise acústica das vogais orais, nasais e nasalizadas do dialeto de Vitória da Conquista, Bahia. Signum: Estudos Linguísticos, 15, 401–432. | DOI 10.5433/2237-4876.2012v15n2p401

Wetzels, W. L. (1997). The lexical representation of nasality in Brazilian Portuguese. Probus, 9, 2, 1–34. doi: https://doi.org/10.1515/prbs.1997.9.2.203 | DOI 10.1515/prbs.1997.9.2.203

Metrics

0

Crossref logo

web of science logo


9

Views

0

PDF (Português (Portugal)) views